A contaminação pelo novo coronavírus já foi declarada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde. Muitos governos vêm tomando medidas para reduzir as condições que facilitem a contaminação, como a interrupção de aulas e cancelamento de eventos. O problema é sério, mas está longe de ser razão para histeria e desespero. Mais uma vez, as informações corretas e confiáveis são as melhores armas para evitar o contágio e retardar a disseminação da doença.
Por isso, o Clube dos Empregados da Petrobras SP entrevistou o médico Dr. Evaldo Stanislau, infectologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, e professor de medicina da Universidade São Judas Tadeu.
Segundo Stanislau, as principais medidas que se pode tomar são as de manter a higiene das mãos. Isso inclui sempre lavar as mãos com água e sabão líquido, secando com papel toalha. Em casos que isso não é possível, recomenda o uso do álcool gel a 70%. Outras medidas complementares são: cobrir o rosto com a face interna do cotovelo ou com um lenço de papel ao tossir ou espirrar (nunca com as mãos), evitar beijos, abraços, cumprimento de mãos e o compartilhamento de objetos de uso pessoal.
Para quem está doente, ele reforça que deve ficar em casa e avisar no trabalho o motivo da ausência. Também recomenda que maiores de 60 anos, assim como pessoas com doenças crônicas (diabetes e hipertensão arterial, entre outras) só saiam de casa em situações essenciais e seguindo todas as medidas de prevenção.
O presidente do CEPE SP, Milton Nascimento, ressalta que “é papel de todos nós buscar informações sobre a adoção de medidas de prevenção e cuidado, evitando a proliferação do vírus”. Ele completa: “Nossa saúde e qualidade de vida dependem do esforço de todos nós”.
Prevenção interna – A Petrobrás divulgou uma série de medidas para reduzir os riscos de contágio entre os seus funcionários. Entre as orientações, estão a de colocar em sistema de home-office os trabalhadores que estiveram em países com risco de contaminação ou que façam parte dos grupos de risco, como maiores de 65 anos e pessoas com baixa imunidade. Também determinou a suspensão de viagens ao exterior e território nacional, suspensão de eventos, reuniões presenciais e simulados de emergência com mais de 20 pessoas, dando preferência a reuniões online.